CocosBuilder: Criando interfaces para jogos

Para quem não sabe, Cocos2D é uma biblioteca gráfica que ajuda a criar jogos 2D (ela usa o OpenGL por trás dos panos).

Escrita inicialmente em Python, hoje esta é mais famosa pelo "port" feito em Objective-C para iOS.

Apesar da facilidade de usar a biblioteca (muito mais fácil que usar o OpenGL "puro"), fica difícil saber, via programação, como uma tela pode ficar (além de "perder" tempo ajustando posicionamento e resolução...).

Pensando nisso, algumas pessoas criaram uma ferramenta que auxilia a "moldar" a interface de um jogo feito com Cocos2D, chamada CocosBuilder.

Parece bem legal, ainda mais para quem esta começando agora (que é o meu caso :P).

Para mais informações, no site:
http://cocosbuilder.com/

Obs.: Parece que existe um "port" para AndEngine (que é similar ao Cocos2D, só que para Android) para suporte ao CocosBuilder:
http://www.andengine.org/blog/2012/06/andengine-cocosbuilderextension/

Obrigado Gui, pela dica! :)

Até mais!

Planejamento e Construção

De tempos em tempos, eu acho que confundo "falta de planejamento" com "metodologia ágil"...

Por várias vezes, me peguei pensando:

"Para que planejar/explicar/escrever estas coisas no quadro, vamos é trabalhar!" (neste caso, o sinônimo de trabalhar é "programar")

"Para que criar uma arquitetura? O sistema é simples!" (seria simples, se o sistema não fosse distribuído, não tivesse que manter as informações no mainframe e que um dos requisitos não funcionais seria a performance...)

"O escopo desta história esta fechado." (na verdade, deu o maior sono na reunião de planejamento...)

"Hum... Acho que poderiamos fazer isso um pouco diferente..." (uma pequena observação nesta frase: em 90% dos casos, vá por mim: é melhor não fazer "diferente")

"Acho que o cliente vai gostar dessa modificação!" (nesta, pelo menos uns 80% dos clientes não vão gostar das modificações que você faz, principalmente por não consulta-los antes...)

"Poderiamos discutir isso mais tarde..." (no final, não discutimos nada :( )

"Para que planejar testes (unitários/regressivos/funcionais/exploratórios), eu sempre faço as coisas direito!" (essa é pura prepotência minha, afinal sou humano e como umano, herro -- pelo menos, um humano normal erra :) )

"Vamos cortar os testes para dar mais tempo de implementar" (tá, e a qualidade, ó!)

"Vou deixar esse prá lá, que este é fácil de alterar" (é, se não tivesse que alterar o pedaço em 1000 linhas de código que você copiou e colou por toda parte...)

"Vou deixar esse prá lá, que este vai tomar tempo" (acabei de perceber que frases que começam com "Vou deixar..." são bem perigosas... :P )

Preciso parar de pensar que um projeto de informática é só codificação. Ele é muito mais do que código: é um conjunto de conhecimentos e idéias (e de sonhos, talvez :) ) de várias pessoas que participam direta ou indiretamente de minha equipe.

Só uma observação ao meus "leitores":  Também não menospreze a codificação, pois esta ainda é a "realização" de tal "sonho/idéia/conhecimento". :P

Continuo errando e aprendendo...

Até mais!

Alguém se lembra da Coleção Vagalume?

Com tantas coisas inovadoras no mundo (tipo: computador, internet, blog, MSN, Facebook, Twitter, Orkut (será que alguém usa isso?), etc), algumas vezes eu sinto saudades daquele tempo em que, a coisa mais legal da aula de Português, era escolher um livro da biblioteca para ler.

Principalmente um livro da série Vaga-Lume da editora Ática!

Da minha época, acho que 90% dos alunos leram pelo menos um livro desta série (isso não é estimativa não, é "chutomêtro" mesmo :P).

E um dos autores que eu mais gostava era do Marcos Rey (já falecido, em 1999), que escreveu "O Rapto do Garoto de Ouro", "Garra de Campeão", "Enigma na Televisão", "Um Cadáver Ouve Rádio" e o "Mistério dos Cinco Estrelas".

Falando nestes dois últimos, parece que eles vão virar filme, de acordo com o site Omelete:

http://omelete.uol.com.br/serie-vaga-lume/cinema/o-misterio-do-cinco-estrelas-e-um-cadaver-ouve-radio-serao-filmados-ao-mesmo-tempo/

Obs.: Se estes filmes ficarão bons, só o tempo dirá, mas, pelo menos, a estória (que eu me lembre) é boa. :)

Até mais!

O Poder da Fé

Se alguém pensou que eu vou falar sobre religião, pode deixar o santo em paz, pois não é nada disso (santo -> religião, entenderam a pegadinha?  hum... essa foi a coisa mais tosca que escrevi... :P).

Estava lendo um artigo de uma revista (Old! Gamer, que trata de jogos antigos) onde falava sobre o acessório Activator do Mega Drive (ou Sega Genesis, dependendo do lugar que você mora).

Para quem não sabe, o Activator é um dispositivo que detectava os "movimentos" dos jogadores e passava estes "comandos" ao console...

Hum... De onde será que vi isso? :P

Mas, ao contrário dos consoles atuais, este foi um dos acessórios do Mega Drive que menos venderam (vendeu até menos que o fatídico 32X -- este, um outro dispositivo que incrementava o console, tornando-o "32 bits").

Como será que, na época, não deu certo e agora, nos tempos atuais, só se "fala" nesta tal de interatividade?

Obs.: Até comentei um assunto parecido em um outro post (Quer ver? Clique aqui! :) ).

Em uma parte da revista dizia, mais ou menos assim, sobre o fracasso do acessório: "as pessoas dentro da própria equipe (ou empresa) não acreditavam naquele produto (Activator)".

Será que ter fé no que você e sua equipe faz, realmente move montanhas?

Ou será que rezar para São Judas Tadeu (o Santo das Causas Perdidas) dá mais resultado?

Obs. 2: No meu caso, estou rezando para Santa Edwiges (Padroeira dos Endividados) que tenho um monte de contas a pagar... (quem pensou que blog da dinheiro, pode ir desistindo -- ou tenha bastante fé, pois quem sabe um dia... :P)

Até mais!

Alguém se lembra de Robotech?

Pois é, o meu primeiro OVA (que na época, eu nem sabia que era isso...) que vi no video-cassete (Panasonic G-21) foi Codinome: Robotech.

O filme resumia a estória do anime através das memórias do diário do capitão da nave, que voltava a Terra depois de vários anos.

O OVA foi bem executado para época, com muita ação, romance e muitos batalhas.

Para quem é fã de desenhos japoneses e gosta de guerra intergaláctica é um prato cheio (mesmo que o filme seja de 1986).

Obs.: Meio bizarro eu lembrar disso, mas acho que existia uma cantora chamada Mina na nave. :)

Até mais!

Escola Aberta - COTUCA

No dia 15/09/2012 (se nada ocorrer até lá...) vai ter escola aberta no COTUCA (Colégio Técnico de Campinas).

Para quem não sabe, "escola aberta" é quando a escola abre ao público para mostrar quais as atividades, como são e o que fazem os cursos que nela são administrados.

Para mais informações, no site oficial do COTUCA:
http://www2.cotuca.unicamp.br/

Até mais!

Gorilla.bas

Alguém já teve um MS-Windows NT 4.0 instalado em um Pentium 100 Mhz?
Eu não! :(

Na época, eu me lembro que tinha um 486 DX 2 66 Mhz (vinha com um botão de turbo, que se você não "ligasse", o clock ficava entre 40Mhz). :P

Mas, para os felizardos que possuíam esta "super-máquina", o NT 4.0 vinha com um bônus a mais para os desenvolvedores de plantão.

Um ambiente de desenvolvimento para linguagem BASIC chamado QBASIC:

Uau! Era uma tela azul com umas bordas feitas caracteres (não tinha autocomplete) e um menu com algumas opções.

Mas, o mais legal (e que pouca gente sabe), é que ele vinha com o código-fonte de um jogo chamado "Gorilla":

Putz, um jogo em BASIC (e eu, tentando aprender C/C++... :P)

Quem quiser, o código-fonte esta disponível em:
http://hem.passagen.se/hedsen/prg/games/gorilla.bas
O QBasic pode rodar no DOSBox:
http://www.dosbox.com/
O problema é o download do QBasic, que já não é mais suportado pela Microsoft...

Mas, se alguém quiser, existe uma conversão do código-fonte para Python:
http://inventwithpython.com/blog/2010/06/25/gorilla-py-a-remake-of-gorilla-bas/

Até mais!

Críticas e Soluções

Esta semana, eu vi uma coisa interessante no site do Kibeloco (http://www.kibeloco.com.br) que me deixou pensativo...

Uma crítica humorada com o sistema de atendimento de restaurantes do tipo "escolha seus ingredientes" feita pelo pessoal da Porta dos Fundos (http://www.youtube.com/portadosfundos).

A rede de restaurantes Spoleto (que possui tal sistema) provavelmente viu o vídeo no Youtube (que já possuía vários acessos) e resolveu...

Resolveu patrocinar o pessoal da Porta dos Fundos e ainda encomendou um outro vídeo para eles! :)

A sacada foi tão boa, que em vez de gerar críticas negativas contra a rede de restaurantes, fez com que ela saísse "bem na fita", com a mídia especializada aplaudindo a "virada de marketing" da empresa.

Parabéns ao pessoal da Spoleto (http://www.spoleto.com.br/), que viu em uma crítica, uma maneira de virar a situação a seu favor. :)

Isso me faz lembrar que eu preciso também "ouvir" as críticas e atuar em cima (e não ficar reclamando/criticando de quem as fez... :P ).

Quem sabe, também não dou uma virada em minha vida? ;)

Ah... Os links dos vídeos:
A crítica:
http://www.youtube.com/watch?v=Un4r52t-cuk&feature=player_embedded
A resposta:
http://www.youtube.com/watch?v=ebe-3s4TLfQ&feature=player_embedded

Até mais!

Construindo jogos Atari com CreateJS

Dica de um colega meu.

Muito se fala em HTML5, principalmente em Canvas, para criação de jogos.

E pensando nisso, a Atari (sim, aquela empresa que criou o primeiro video-game que todo mundo queria em 1984, e que custava os olhos da cara para a maioria dos brasileiros -- inclusive para mim...) criou um tutorial de boas práticas para desenvolvimento de jogos com o framework CreateJS (em inglês):
http://www.atari.com/arcade/developers/building-atari-createjs

Muito legal! Este artigo explica muito bem várias coisas e dá muito exemplos. :)

Valeu Giuliano!

Até mais!