O Ipê, sempre vistoso, orgulhava-se de ser a mais bela e formosa árvore da floresta.
Um dia, porém, um João-de-Barro pousou em um de seus galhos e começou a criar sua "casinha".
Enfurecido por causa de tanta "ousadia", o Ipê resolveu reclamar:
Enfurecido por causa de tanta "ousadia", o Ipê resolveu reclamar:
"Meu caro amigo emplumado, vejo que o senhor não sabe o que esta fazendo... Eu sou o mais belo espécime da rendondeza e não posso aceitar que uma "simples" ave construa esta coisa horrível em cima de meus fortes e bonitos galhos".
"Desculpe, eu não sabia" -- respondeu o pássaro, envergonhado -- "Mas eu e minha família precisamos de um lugar para ficar".
"Não ligo se você tem família ou não! Peço que se retire daqui! Ache outro lugar, mas aqui não fica!" -- retrucou de forma grotesca, a árvore.
E o João-de-Barro colocou-se a voar, triste com o que acabará de acontecer...
Então, em um outro momento, nesta mesma árvore, chegou um bonito pica-pau, que começou a elogiar:
"Vejo que o senhor Ipê é formoso, a mais bela árvore desta floresta! Desculpe, deixe-me corrigir, a mais bela árvore de todos os quatro cantos que já passei! E, convenhamos, já viajei muitas léguas!"
O Ipê, vendo aquela agradável figura, respondeu de forma cordial:
"Vejo que uma bela ave sabe reconhecer a mais bela árvore de sua floresta! Agradeço os elogios e, conforme as regras de cordialidade, por favor, pode descansar o tempo que você quiser em meus galhos!"
"Vou fazer mais do que isso, meu agradável amigo!" -- exclamou o pássaro -- "Vou acabar com todos os bichos asquerosos que seu tronco possui com meu forte bico!"
"Você faria isso? Eu ficaria mais bonito do que já sou?" -- indagou.
"Sim, com certeza! Vai doer um pouco, mas você ficará mais belo do que já é!" -- bajulou a ave.
E, assim, o pica-pau começou a perfurar a árvore com seu bico: uma, duas e outras vezes o quanto foi possível, até que se cansou de tanto comer e foi embora.
Tempos depois, o formoso Ipê já estava com seu tronco partido, com seus galhos secos e sem folhas...
"Não ligo se você tem família ou não! Peço que se retire daqui! Ache outro lugar, mas aqui não fica!" -- retrucou de forma grotesca, a árvore.
E o João-de-Barro colocou-se a voar, triste com o que acabará de acontecer...
Então, em um outro momento, nesta mesma árvore, chegou um bonito pica-pau, que começou a elogiar:
"Vejo que o senhor Ipê é formoso, a mais bela árvore desta floresta! Desculpe, deixe-me corrigir, a mais bela árvore de todos os quatro cantos que já passei! E, convenhamos, já viajei muitas léguas!"
O Ipê, vendo aquela agradável figura, respondeu de forma cordial:
"Vejo que uma bela ave sabe reconhecer a mais bela árvore de sua floresta! Agradeço os elogios e, conforme as regras de cordialidade, por favor, pode descansar o tempo que você quiser em meus galhos!"
"Vou fazer mais do que isso, meu agradável amigo!" -- exclamou o pássaro -- "Vou acabar com todos os bichos asquerosos que seu tronco possui com meu forte bico!"
"Você faria isso? Eu ficaria mais bonito do que já sou?" -- indagou.
"Sim, com certeza! Vai doer um pouco, mas você ficará mais belo do que já é!" -- bajulou a ave.
E, assim, o pica-pau começou a perfurar a árvore com seu bico: uma, duas e outras vezes o quanto foi possível, até que se cansou de tanto comer e foi embora.
Tempos depois, o formoso Ipê já estava com seu tronco partido, com seus galhos secos e sem folhas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário